As provas de Filosofia e Sociologia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2015
não tiveram muitas surpresas. Para o professor Guilherme Franco, que
ensina as duas matérias no curso Poliedro, as questões não cobraram
muito conteúdo. Além disso, conceitos e pensadores que costumavam ser
pedidos no exame não caíram. "Sentimos falta de Platão, Aristóteles,
Kant e Descartes", comenta Franco.
Em
sociologia, houve bastante foco para a valorização do movimento negro, a
questão da cidadania e também cultura. Um ponto fora da curva foi uma
questão jamais vista na prova. "Eles pediram um conceito específico de
Max Weber, um pensador que nunca aparecia na prova", diz.
Já
em filosofia, alguns conteúdos marcantes, que estão sempre presentes
nas provas do Enem, como o debate entre empirismo e racionalismo, caíram
de forma bem superficial. A novidade que, segundo o professor do
Poliedro, é muito positiva foi ter caído Segundo Sexo, de Simone de
Beauvoir. "O exercício envolvia o feminismo, questões sociais e de
gênero", explica.
Pensando em nível de dificuldade, o professor afirma que a prova se manteve no mesmo patamar. "O Enem 2015 não cobrou tanto conteúdo e também não foi, nem difícil. A dificuldade se manteve", conta.
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