Em Pentecoste, a água do rio tem tanta
sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura
de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os
bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
Um canal, construído para levar água de um açude para
irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou
virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura
com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias
comunidades. Em Pentecoste, a água do rio tem tanta
sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura
de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os
bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
Um canal, construído para levar água de um açude pa
ra
irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou
virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura
com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias
comunidades.
“Até a
plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai
ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”,
questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos
vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar
no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a
secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro
Alcântara.
As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste
estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto
produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria,
utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade
um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos
moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as
outras consequências da sujeira, como as doenças.
O município até
tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará
(Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo
prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade
financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”,
admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
A
situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas,
geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos,
entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é
imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça
Jairo Pequeno Neto.
“Até a
plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai
ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”,
questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos
vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar
no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a
secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro
Alcântara.
As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste
estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto
produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria,
utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade
um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos
moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as
outras consequências da sujeira, como as doenças.
O município até
tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará
(Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo
prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade
financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”,
admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
A
situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas,
geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos,
entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é
imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça
Jairo Pequeno Neto.
Fonte: G1