quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Prefeito de Martinópole reduz seu salário em 30% e diz que a medida é por causa da crise

       Justificando caixa apertado, o prefeito de Martinópole, Júnior Fontenele (PSD), decretou a redução de seu próprio salário em 30%. A medida também se aplica a outros funcionários do primeiro escalão de seu governo, como o vice-prefeito, Valter da Paz, além de secretários municipais e demais funcionários comissionados e contratados.
     “Foi uma queda muito grande na arrecadação que tornou essa medida necessária e urgente. Nossos servidores estão lidando com tranquilidade. Tudo foi conversado com antecedência junto aos secretários e demais funcionários. É claro que ninguém gosta de perder parte da renda, eu mesmo não gostaria no lugar deles, mas todo mundo entende”, explica o prefeito.
     De acordo com a Secretaria de Finanças do Município, no segundo quadrimestre deste ano Martinópole amargou quedas constantes nas arrecadações sobre o que se havia projetado na Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO).
     O prefeito decidiu também proibir a concessão de horas extras para todos os servidores, assim como diárias e gratificações. Apenas casos excepcionais, devidamente justificados e deliberados através de portaria ou pessoalmente serão autorizados pelo prefeito.

Blog Eliomar


Nota do Enem é aceita em 27 universidades de Portugal


     O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fechou recentemente um convênio com o Instituto Politécnico da Maia (Ipmai), de Portugal, para que estudantes brasileiros possam usar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como critério de ingresso na instituição. Com isso, já são 27 as instituições de ensino superior portuguesas que aceitam o Enem.
As instituições portuguesas que usam o exame podem definir qual será a nota de corte para o acesso dos estudantes brasileiros aos cursos ofertados. A revalidação de diplomas e o exercício profissional no Brasil dos estudantes que cursarem o ensino superior em Portugal estão sujeitos à legislação brasileira aplicável à matéria.
     O primeiro convênio interinstitucional foi firmado em 2014, com a Universidade de Coimbra. Os convênios não envolvem transferência de recursos e não preveem financiamento estudantil por parte do governo brasileiro.

O Inep já tem 27 convênios com as seguintes instituições portuguesas:

Universidade de Coimbra
Universidade de Algarve
Instituto Politécnico de Leiria
Instituto Politécnico de Beja
Instituto Politécnico do Porto
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
Instituto Politécnico de Coimbra
Universidade de Aveiro
Instituto Politécnico de Guarda
Universidade de Lisboa
Universidade do Porto
Universidade da Madeira
Instituto Politécnico de Viseu
Instituto Politécnico de Santarém
Universidade dos Açores
Universidade da Beira Interior
Universidade do Minho
Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário
Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Instituto Politécnico de Setúbal
Instituto Politécnico de Bragança
Instituto Politécnico de Castelo Branco
Universidade Lusófona do Porto
Universidade Portucalense
Instituto Universitário da Maia (Ismai)
Instituto Politécnico da Maia (Ipmai)

(Agência Brasil)

Pentecoste na lista dos 74 municípios cearenses que não têm tratamento de esgoto!

        Em Pentecoste, a água do rio tem tanta sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
      Um canal, construído para levar água de um açude para irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias comunidades. Em Pentecoste, a água do rio tem tanta sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
        Um canal, construído para levar água de um açude para irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias comunidades.
“Até a plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”, questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro Alcântara.
       As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria, utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as outras consequências da sujeira, como as doenças.
      O município até tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”, admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
      A situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas, geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos, entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto.
“Até a plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”, questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro Alcântara.
     As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria, utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as outras consequências da sujeira, como as doenças.
     O município até tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”, admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
   A situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas, geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos, entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto.

Fonte: G1

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