quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Pentecoste na lista dos 74 municípios cearenses que não têm tratamento de esgoto!

        Em Pentecoste, a água do rio tem tanta sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
      Um canal, construído para levar água de um açude para irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias comunidades. Em Pentecoste, a água do rio tem tanta sujeira que entope os equipamentos de irrigação. “Fizeram essa loucura de juntar com o esgoto e aí a água ficou assim, fedorenta. Entope os bicos e complica o negócio”, relata o agricultor José Soares Nunes.
        Um canal, construído para levar água de um açude para irrigação em comunidades próximas, deixou de ser um benefício e acabou virando um risco para a saúde dos moradores, pois a água dele se mistura com a dos esgotos que acaba desaguando no rio que abastece várias comunidades.
“Até a plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”, questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro Alcântara.
       As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria, utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as outras consequências da sujeira, como as doenças.
      O município até tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”, admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
      A situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas, geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos, entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto.
“Até a plantação morre por conta disso, imagine o ser humano. Como é que vai ser a saúde daqui a uns três anos com as pessoas consumindo essa água”, questiona a aposentada Isabel Araújo dos Santos.
“Nós tivemos vários casos de diarreia, tivemos um número grande mesmo. Isso sem falar no mosquito da dengue que transmite diversas doenças”, confirma a secretária de Saúde de Pentecoste, Geciliane de Sousa Monteiro Alcântara.
     As duas estações de tratamento de esgoto de Pentecoste estão desativadas por falta de manutenção. Apenas 5% do esgoto produzido pelos 37 mil moradores da cidade são coletados. A maioria, utiliza a fossa que, quando enche, transborda e deixa as ruas da cidade um esgoto a céu aberto. O problema atinge diretamente a vida dos moradores que precisam conviver, diariamente, com o mal cheiro e as outras consequências da sujeira, como as doenças.
     O município até tem um plano de saneamento com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), mas é só um plano. “Isso, infelizmente, é para médio e longo prazo. A gente sabe que nós estamos vivendo um período de dificuldade financeira, com recursos escassos e pouco acessíveis à população”, admite Daniel Gomes, secretário do Meio Ambiente de Pentecoste.
   A situação é investigada pelo Ministério Público. “É inadmissível mas, geralmente, os gestores alegam escassez de recursos públicos, entretanto, as verbas devem ser priorizadas. O saneamento é imprescindível para a sociedade local”, reforça o promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto.

Fonte: G1

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