quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eliane critica postura da secretária por não negociar com professores

Deputada critica declarações da secretária de educação do estado, Izolda Cela, que apontam para fim do diálogo entre governo e professores.
Na sessão plenária desta quarta-feira (23/11), a deputada Eliane Novais (PSB) ocupou a tribuna para criticar declarações da secretária da Educação do Estado, Izolda Cela, que foram publicadas na imprensa. A parlamentar citou a entrevista ao jornal O Povo, onde a titular da pasta informou sobre consultas jurídicas referentes a possibilidade de “substituição imediata” de professores ausentes nas aulas a partir de segunda-feira (28/11), argumentando que a categoria teve “tempo suficiente de negociações”. 
A parlamentar ressaltou que as afirmações da secretária “incitam a greve”, e que o diálogo de negociações não pode ser quebrado. “Eu peço que Izolda Cela reconsidere e não quebre essa linha de negociação. Já vimos cenas ruins por conta dessa greve e, é importante que os profissionais possam negociar”, destacou a socialista.

Eliane levantou que as declarações podem ser confundidas como ameaças e assédio moral. “Recebi muitas denúncias de professores que não podem participar das assembleias de negociações por ameaças de serem penalizados. Eles lutam pela melhoria dos profissionais de educação e essa causa é justa”.

Em aparte, o deputado Augustinho Moreira (PV) disse que a secretária Izolda Cela foi “infeliz” em suas colocações. “Ela não está preparada para o cargo que exerce. O que ela comunicou foi como colocar gasolina na fogueira”, criticou. Segundo o parlamentar, toda ação tem uma reação e essa “ameaça” vai ter uma resposta. “O professor quer uma proposta de conciliação e ameaças não adiantam. Não se pode punir quem busca melhorias e esta reivindicação é para o crescimento do Estado. A secretaria não vê isso porque é prepotente e mão de ferro”, assinalou.

O deputado Capitão Wagner (PR) também se pronunciou sobre o assunto. “Estas denúncias são graves. Estamos presenciando um caso de abuso de autoridade. Precisamos ficar atentos para se houver mais assédio, peprovidências cabíveis”, informou.

Fonte> ALEC/Asscom

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