quinta-feira, 9 de outubro de 2014

SELEÇÃO PÚBLICA PARA AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR - EDITAL Nº 141 / 2014

 Entre site abaixo e faça sua inscrição até amanhã dia 10 de outubro.


http://www.sineidt.org.br/Trabalhador/DetalhesVagasIDT.aspx?vaga=201

SELEÇÃO PÚBLICA PARA AUXILIAR DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL - EDITAL Nº 140 / 2014

 Entre nesse site abaixo e faça sua inscrição até amanhã dia 10 de outubro de 2014

 http://www.sineidt.org.br/Trabalhador/DetalhesVagasIDT.aspx?vaga=200


SELEÇÃO PÚBLICA PARA PROFESSOR - PENTECOSTE - ENTRADA 2014 - EDITAL Nº 139 / 2014

 Entre no Site do Sine IDT e faça sua inscrição até o dia 10 de outubro de 2014.

http://www.sineidt.org.br/Trabalhador/DetalhesVagasIDT.aspx?vaga=199

Oi e Oi Futuro baixam edital de seleção de projetos culturais para 2014/2015

A Oi e o Oi Futuro anunciaram, nesta quarta-feira, a abertura das inscrições para a seleção de projetos culturais para 2014/2015. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 de novembro por meio do site www.oifuturo.org.br.
O Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados destinará recursos para o financiamento total ou parcial de projetos aprovados em leis de incentivo à cultura estaduais e municipais de todo o país, com duas linhas de seleção distintas, uma nacional e outra voltada para ocupação dos centros culturais do Oi Futuro no Rio de Janeiro. O objetivo do programa é estimular a produção artística no Brasil, valorizando a diversidade como elemento fundamental da identidade nacional.
Os projetos selecionados para a ocupação dos centros culturais do Oi Futuro em Ipanema e no Flamengo, no Rio de Janeiro, oferecerão ao público uma programação sempre alinhada ao conceito de convergência entre arte, ciência e tecnologia. Apoiando-se nas ideias de democratização do acesso à cultura, valorização da diversidade artística e estímulo à inovação, a Oi incentiva iniciativas que destaquem talentos regionais. Também são considerados aspectos relevantes a capacidade de mobilização do público e a formação de plateias dos projetos apresentados, especialmente entre jovens e populações tradicionalmente excluídas da agenda cultural, além da criação de novas oportunidades de trabalho.
O Oi Futuro também vai apoiar projetos que utilizem a tecnologia de forma inovadora, com a categoria Mobile Art (arte feita para dispositivos móveis como celulares e tablets) e a valorização de projetos que prevejam a produção de conteúdos digitais integrados, favorecendo a circulação da produção cultural brasileira e a democratização do acesso à cultura.
SERVIÇO
Mais informações: faleconosco@oifuturo.org.br ou 0800 025 1532 (atendimento de segunda à sexta das 9 às 20 horas e sábados das 9 às 18 horas, horário de Brasília).

Questões de História sobre Colonização dos USA, Revolução Francesa e Era Napoleônica!


EEM Etelvina Gomes Bezerra
Avaliação de História
Professor Danúsio ALMEIDA
Aluno(a):_______________________________________ Nº ____ Turma 2º Ano B

1. Em Massachusetts, o espírito do capitalismo estava presente antes do desenvolvimento capitalista (...) Neste caso, a relação causal é, certamente, a inversa daquela sugerida pelo ponto de vista
materialista." (Max WEBER, A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo)
A afirmação:

a) valoriza a visão do materialismo sobre o desenvolvimento do capitalismo na Nova Inglaterra;
b) sustenta, ao contrário do marxismo, que o espírito capitalista foi o criador do capitalismo moderno;
c) coincide com a crítica marxista ao materialismo sobre a existência do capitalismo na Nova Inglaterra;
d) diverge do marxismo ao defender a existência de uma fase de acumulação primitiva de capital;
e) defende uma concepção consensual entre os historiadores sobre a origem do capitalismo.

2. "A existência de uma área de terras livres, sua contínua diminuição e o avanço da colonização em
direção ao Oeste explicam o desenvolvimento americano." (Frederick Jackson TURNER, A Fronteira na História Americana)
A citação anterior descreve:

a) a marcha para o Oeste nos Estados Unidos, no século XVI;
b) a colonização do Meio-Oeste dos Estados Unidos e a conseqüente implantação da indústria automobilística na região dos Grandes Lagos;
c) a expansão, á medida que não havia indígenas, dos ingleses rumo ao Oeste do Canadá;
d) a corrida dos puritanos, perseguidos na Inglaterra no século XVII, para o Oeste americano;
e) a colonização americana, rumo ao Oeste, subseqüente à proclamação da independência dos Estados Unidos.

3.Sobre a Independência dos Estados Unidos da América, assinale a alternativa correta:
a) A origem do movimento da independência deve ser encontrada no desenvolvimento uniforme das Treze Colônias Inglesas.
b) O crescimento do comércio triangular, praticado pelas colônias de povoamento situadas no Sul, gerou atritos com a metrópole.
c) O Segundo Congresso Continental de Filadélfia decretou a separação dos Estados Unidos, através da
Declaração de Independência redigida por Thomas Jefferson.
d) A política de conciliação adotada pela Inglaterra retardou o processo de independência da Treze Colônias Inglesas.
e) A França e a Espanha apoiaram a Inglaterra durante a Guerra de Independência.

4. Podemos apontar como uma das principais causas da Revolução Francesa:
a) As guerras de conquistas promovidas e comandadas por Napoleão Bonaparte.
b) A grande influência da burguesia e dos trabalhadores urbanos no sistema político da França.
c) As fraudes eleitorais que existiam na França durante as eleições para monarca e ministros.
d) A revolta de grande parte da população francesa (burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos) gerada pelas injustiças sociais promovidas pela monarquia absolutista.
e) Os Girondinos juntos com o trabalhadores fizeram a Revolução ocorrer.


5. Sobre o contexto histórico da França pré-revolução, é verdadeiro afirmar que:
b) O clero e a nobreza possuíam muitos privilégios, entre eles a isenção tributária (não pagavam impostos).
b) A estrutura social da população francesa não era estratificada.
c) Havia igualdade de direitos, sendo que não havia camadas sociais privilegiadas.
d) Não havia pobreza, nem miséria, pois existia uma justa distribuição de renda.
e) O povo tinha acesso ao Castelo para ficar a vontade junto com o Rei.
6. Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem.
HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT,
M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à
Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras,
1991 (adaptado).

O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos político-sociais envolvidos na Revolução Francesa?
A ) À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante.
b) Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
c) A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a França internamente.
d) À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês.
e) Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos.
7 . Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios do Terceiro Estado?
a) "Liberdade, Paz e Justiça" b) "Paz, Pão e Terra" c) "Liberdade, Igualdade e Fraternidade"
d) "Liberdade ainda que tardia" e) “O Povo unido jamais será vencido”
8. A independência americana foi influenciada pelas ideias:
a) socialistas b) capitalistas c) iluminista de liberdade d) comunistas e) contemporâneas
9. A Revolução francesa é considerada por muitos historiadores o marco tradicional do início da idade:
a) moderna b) contemporânea c) dos metais d) da mineração e) média
10. O governo de Napoleão Bonaparte pode ser periodizado em consulado, império e:
a) monarquia b) militarismo c) governo dos cem dias
d) comunismo e) socialismo

Ex-prefeito de Uruburetama é condenado a devolver mais de R$ 123 mil

“O juiz Antônio Cristiano de Carvalho Magalhães, titular da Vara Única da Comarca de Uruburetama, a 127 km de Fortaleza, condenou o ex-prefeito do referido município, José Giuvan Pires Nunes, a devolver R$ 123.880,00 aos cofres públicos. Segundo os autos (nº 4300-60.2013.8.06.0178/0), o ex-gestor firmou convênio de R$ 200 mil com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em dezembro de 2007. A verba seria destinada a melhorias sanitárias domiciliares.
A prestação de contas referente aos recursos federais, no entanto, não foi aprovada. Por conta disso, o Município de Uruburetama ajuizou ação requerendo o ressarcimento dos valores. Na contestação, José Giuvan alegou que agiu de forma legal e não causou dano ao erário.
Ao julgar o processo, o magistrado comprovou, com base em documentação anexada aos autos, que o objetivo pactuado foi atingido em apenas 26,04%. “Os recursos oriundos do convênio foram utilizados em finalidade diversa do objetivo pactuado, estando configurado, dessa forma, o dano ao erário e o dolo do promovido”. Por isso, determinou a devolução de R$ 73.960,00 correspondente a 73,96% da verba do convênio.
Outra condenação
Em outro processo (nº 4299-75.2013.8.06.0178/0), o mesmo juiz condenou o ex-prefeito por desviar recursos relativo a convênio, também celebrado com a Funasa, no valor total de R$ 49.920,00. Na defesa, José Giuvan sustentou que não cometeu nenhum ato ilícito. O magistrado, mais uma vez, concluiu que a verba foi usada em finalidade diversa. Neste caso, o pagamento será feito de forma integral.”
(Site do TJ-CE)

terça-feira, 7 de outubro de 2014

1 Ano de Saudades de Chagas LOREL de Pentecoste!





Seu nome Francisco das Chagas Cavalcante filho do Salgado em Pentecoste, perto de Sitios Novos
Caucaia. Sua mãe Raimunda Martins de Oliveira nascida em Sitios Novos em
Caucaia. Lorel foi dono de carros, alias de muitos. gostava de carro

velho, por isso populares o chamava de LOREL. Chagas foi três vezes

candidato a Prefeito de sua cidade Pentecoste em 1988 pelo PSB, em 1992

pelo PMDB e 1996 pelo PMN. Lutou sempre por um Pentecoste
Novo. Lorel foi sempre amigo do povo. Muito conhecido em toda a cidade
de Pentecoste. Era conhecido em toda a região do Vale do Curu e Caucaia,
onde tinha uma relação querida por todos em Sitios Novos. Chagas LOREL
deixou o grande legado para a nossa História de Pentecoste. Agora,
devemos preservar a sua História de homem humilde e do povo. Eternas de
seus 10 filhos, netos, sobrinhos, parentes e amigos e amigas! Chaga
LOREL!

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Servidora do Estado é denunciada por pressionar subordinados a votarem em Camilo Santana

A servidora Erenice dos Santos, Coordenadora Regional de Desenvolvimento da Educação, do 14º CREDE , em Senador Pompeu, foi denunciada à Promotoria de Justiça ligada à 12º Zona Eleitoral, naquele município, nesta sexta-feira, 26.
De acordo com a denúncia, a servidora estaria “pressionando de forma ostensiva e abusiva os cargos comissionados, professores efetivos e temporários, funcionários e terceirizados” a votarem no candidato Camilo Santana.
A denunciada estaria enviando emails e realizando reuniões coercitivas com o propósito de interferir no processo eleitoral.
De acordo com o Advogado Natanael Alves, se comprovados os crimes a denunciada poderá ser enquadrada no Art. 300 do Código Eleitoral, podendo ter sua liberdade suspensa por até seis meses e pagar multas.
A direção geral do 14º CREDE ainda não se pronunciou sobre a acusação, que foi feita pela vereadora Maria Lúcia do Nascimento Aquino (PSDB).
Veja cópia da denúncia: 
Documento da denúncia crede 14 senador pompeu


Fonte:  http://www.monolitospost.com/2014/09/26/servidora-do-estado-e-denunciada-por-pressionar-subordinados-a-votarem-em-camilo-santana/#.VCak8H-B-xI.twitter

10 Questões de Ética e Filosofia Política no ENEM

1. (2013)  Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.



MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.



A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser

a) munido de virtude, com disposição nata a praticar o bem a si e aos outros.   

b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para alcançar êxito na política.   

c) guiado por interesses, de modo que suas ações são imprevisíveis e inconstantes.   

d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-social e portando seus direitos naturais.   

e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas com seus pares.   

  

2. (2013)  Para que não haja abuso, é preciso organizar as coisas de maneira que o poder seja contido pelo poder. Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos. Assim, criam-se os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, atuando de forma independente para a efetivação da liberdade, sendo que esta não existe se uma pessoa ou grupo exercer os referidos poderes concomitantemente.



MONTESQUIEU, B. Do espírito das leis. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (adaptado).



A divisão e a independência entre os poderes são condições necessárias para que possa haver liberdade em um Estado. Isso pode ocorrer apenas sob um modelo político em que haja

a) exercício de tutela sobre atividades jurídicas e políticas.   

b) consagração do poder político pela autoridade religiosa.   

c) concentração do poder nas mãos de elites técnico-científicas.   

d) estabelecimento de limites aos atores públicos e às instituições do governo.   

e) reunião das funções de legislar, julgar e executar nas mãos de um governante eleito.   

  

3. (2013)  O edifício é circular. Os apartamentos dos prisioneiros ocupam a circunferência. Você pode chamá-los, se quiser, de celas. O apartamento do inspetor ocupa o centro; você pode chamá-lo, se quiser, de alojamento do inspetor. A moral reformada; a saúde preservada; a indústria revigorada; a instrução difundida; os encargos públicos aliviados; a economia assentada, como deve ser, sobre uma rocha; o nó górdio da Lei sobre os Pobres não cortado, mas desfeito — tudo por uma simples ideia de arquitetura!



BENTHAM, J. O panóptico. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.



Essa é a proposta de um sistema conhecido como panóptico, um modelo que mostra o poder da disciplina nas sociedades contemporâneas, exercido preferencialmente por mecanismos

a) religiosos, que se constituem como um olho divino controlador que tudo vê.   

b) ideológicos, que estabelecem limites pela alienação, impedindo a visão da dominação sofrida.   

c) repressivos, que perpetuam as relações de dominação entre os homens por meio da tortura física.   

d) sutis, que adestram os corpos no espaço-tempo por meio do olhar como instrumento de controle.   

e) consensuais, que pactuam acordos com base na compreensão dos benefícios gerais de se ter as próprias ações controladas.   

  

4. (2012)  TEXTO I



Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.



BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado).



TEXTO II



Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha”.



GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).



Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que


a) eram baseadas nas ciências da natureza.   

b) refutavam as teorias de filósofos da religião.   

c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.   

d) postulavam um princípio originário para o mundo.   

e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.   

  

5. (2012)  Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.



ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).



O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427–346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?
 

a) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.   

b) Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.   

c) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.   

d) Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.   

e) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.   

  

6. (2012)  Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.



MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado).



Em O Príncipe, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao

a) valorizar a interferência divina nos acontecimentos definidores do seu tempo.   

b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos políticos.   

c) afirmar a confiança na razão autônoma como fundamento da ação humana.   

d) romper com a tradição que valorizava o passado como fonte de aprendizagem.   

e) redefinir a ação política com base na unidade entre fé e razão.   

  

7. (2012)  É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer; mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.



MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. São Paulo: Editora Nova Cultural, 1997 (adaptado).



A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito
 

a) ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.   

b) ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.   

c) à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.   

d) ao livre-arbítrio do cidadão em relação àquilo que é proibido, desde que ciente das consequências.   

e) ao direito do cidadão exercer sua vontade de acordo com seus valores pessoais.   

  

8. (2011)  O brasileiro tem noção clara dos comportamentos éticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o país fosse resultado dos padrões morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a Escandinávia do que com Bruzundanga (corrompida nação fictícia de Lima Barreto)



FRAGA, P. Ninguém é inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).



O distanciamento entre “reconhecer” e “cumprir” efetivamente o que é moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais são 


a) decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utópicas.   

b) parâmetros idealizados, cujo cumprimento é destituído de obrigação.   

c) amplas e vão além da capacidade de o indivíduo conseguir cumpri-las integralmente.   

d) criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei à qual deve se submeter.   

e) cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurídicas.   

  

9. (2010)  Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva.

Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.



SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).



O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta

a) os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.   

b) o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.   

c) a sistematização de valores desassociados da cultura.   

d) o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.   

e) o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.   

  

10. (2013)  A felicidade é portanto, a melhor, a mais nobre e a mais aprazível coisa do mundo, e esses atributos não devem estar separados como na inscrição existente em Delfos “das coisas, a mais nobre é a mais justa, e a melhor é a saúde; porém a mais doce é ter o que amamos”. Todos estes atributos estão presentes nas mais excelentes atividades, e entre essas a melhor, nós a identificamos como felicidade.



ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.



Ao reconhecer na felicidade a reunião dos mais excelentes atributos, Aristóteles a identifica como



a) busca por bens materiais e títulos de nobreza.  

b) plenitude espiritual a ascese pessoal.  

c) finalidade das ações e condutas humanas.  

d) conhecimento de verdades imutáveis e perfeitas.  
e) expressão do sucesso individual e reconhecimento público. 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Questões de Filosofia sobre Metafísica e o Ser.



Avaliação de Filosofia – 1º Ano _____ Professor Danúsio ALMEIDA
Aluno: ________________________________________ Nº ______

O Mundo

    Desde épocas remotas o ser humano se faz tão famosas como a tríade “Quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?. A tarefa de respondê-las leva à investigação de cenários cada vez mais amplos ou profundos, até atingir a totalidade do existente.
Como surgiu tudo: o universo, a vida, o ser humano? De que se constituem essencialmente as coisas: matéria, energia, espirito ou algo mais? Dos mitos e sistemas religiosos mais antigos à astrofísica e biologia atuais muitas explicações foram formuladas. Cada uma delas levantou uma nova questão. Trata-se do problema do mundo ou da realidade.

1. A Filosofia, porém – junto com a ciência -, mantém acesa essa chama, indagando de maneira metódica e racional o que é esse mundo que nos envolve e nos penetra. No campo propriamente filosófico, as investigações mais radicais sobre o mundo e a realidade pertencem à :

A) Física;
B) Química; 
C) Matemática; 
D) Biologia; 
E) Metafísica.

2. Desde a Antiguidade, com Aristóteles vai afirmar que a Metafísica busca a realidade fundamental das coisas, isto é, sua essência. Esse tipo de investigação foi definido como a ciência :

A) Do bem comum; 
B) Das relações em sociedades; 
C) Do ser enquanto ser;
D) Da existência do ser; 
E) Do pensamento em si.

3. É um termo genérico usado para se referir a qualquer coisa que é, qualquer coisa que existe – por exemplo, um homem, uma mulher, um pássaro ou uma pedra. Nesse sentido, o termo mais adequado e específico seria ente. Esse termo chama-se:

A) A Coisa;
B) O Ser; 
C) Inerente; 
D) Intrínseco;
E) Pensamento.

4. Expressão adotada pelo filósofo alemão Immanuel Kant no século XVIII, o ser ficou conhecido como a:
A) A Coisa em si;
B) O Ser 
C) Inerente; 
D) Intrínseco; 
E) Pensamento.
5. A palavra _______________ vem do latim substantia, que significa “o que está ou permanece sob, por debaixo”, isto é, “suporte, sustentáculo”. No contexto da ontologia, foi usada por alguns filósofos para denominar o substrato ou suporte fundamental de um ser, aquilo sem o qual ele não é. Essa palavra é:
A) Substância; 
B) Devir ou vir a ser; 
C) Causa;
D) Mudança; 
E) Finalidade.

6. São termos sinônimos que se referem ao processo de transformação dos seres e das coisas, ao conjunto de mudanças que se manifestam à medida que o tempo evolui. “Talvez nada permaneça no universo, tudo seja devir”, pensaram alguns estudiosos. Nesse caso, se podemos falar em “essência” da realidade, ela seria a impermanência. Esses termos são:

A) Substância e substrato;
B) Devir ou vir a ser; 
C) Causa e causalidade; 
D) Mudança e contínua; 
E) Finalidade e fim.

7. Acredita-se que o problema do mundo e de como tudo surgiu habita a mente dos seres humanos desde épocas bastante remotas. Entre as primeiras explicações conhecidas encontram-se lendas e mitos de culturas muito antigas – egípcia, indiana, chinesa, grega, romana, asteca e outras - e suas respectivas cosmogonias ou cosmogêneses, isto é, exposições sobre a origem e formação do universo. No caso dos gregos, um conjunto de deuses primordiais representava, segundo a narrativa mítica, o surgimento do ____________ (conceito grego referente a um “universo ordenado”)

A) Mito; 
B) Caos; 
C) Arché; 
 D) Cosmo; 
E) Espaço.

8. Conhecimento inteligível significa:

A) O que podemos perceber pelos sentidos;
B) As idéias só alcançadas pelo pensamento;
C) A cópia da realidade;
D) O que é impossível de comprovar;
E) O mistério só alcançado pela fé.

9. Espécie de “grande construtor”, que buscou as idéias eternas, situadas no mundo inteligível, para dar forma à matéria, que estava ainda indeterminada. Que é uma terceira realidade, no entanto, teria operado na formação do universo. Essa espécie chama-se:

A) Mito; 
B) Caos;
C) Arché; 
D) Cosmo;
E) Demiurgo.


10. Aristóteles concebeu um modelo de universo extremamente organizado e racional (cosmos) no qual a Terra tinha um lugar privilegiado, o centro, embora fosse também o de menor perfeição. De acordo com esse modelo, o universo seria finito espacialmente e composto de diversas esferas concêntricas. Esse modelo tendo a Terra como o centro:

A) Antropocentrismo; 
B) Teocentrismo; 
C) Geocentrismo; 
D) Eurocentrismo.
E) Romantismo.

Gabarito

1. E
2. C
3. B
4. A
5. A
6. B
7. D
8. B
9. E
10. C

Professor Danúsio ALMEIDA

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