sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Padre Haroldo Coelho - Apoia Cesare Battisti!!

Padre Haroldo Coelho defende libertação de Cesare Battisti

Religioso participou de atividades em defesa do italiano, em Brasília, convicto de sua inocência.
Por: Beth Rebouças
O padre Haroldo Coelho, 75, membro do Comitê pró libertação do Cesare Battisti, que é acusado de vários crimes pelas autoridades italianas, participou com um grupo de cearenses de um protesto pacífico, em frente ao Supremo Tribunal Federal, pedindo a libertação do italiano, durante a solenidade de abertura do ano judiciário, evento que teve a presença da presidente Dilma Rousseff, na última terça-feira.
Além de integrar o grupo de protesto, Padre Haroldo conseguiu visitar Battisti, na Papuda, em Brasília. Confessa que rezou muito para obter a autorização, contando inclusive com a ajuda de um irmão que é advogado. Assim, como o senador Suplicy(PT), o padre o vislumbra como um idealista, um “intelectual que vai contribuir para a nossa cultura”.
Ardoroso defensor do estatuto sagrado do asilo político, disse que o preso lhe fez três pedidos ao visitá-lo: pediu notícias da namorada Rose, o remédio para depressão, que estava acabando e a terceira foi uma promessa: “Quando eu for libertado, a primeira cidade que vou visitar é Fortaleza”.
Com o protesto, os manifestantes buscaram pressionar os ministros do Supremo a decidir pela libertação de Battisti. Nas faixas os dizeres: “Dilma, liberte Battisti Já. Peluso, a barbárie não passará”. Padre Haroldo lembra que o gesto do perdão é um dom divino.
Projeto quer sustar parecer
Nesta tarde, o deputado Mendonça Filho, DEM de Pernambuco, apresentou projeto de decreto legislativo para sustar o parecer da Advocacia geral que respaldou a decisão do ex-presidente Lula de não extraditar o italiano.
Battisti aguarda a decisão do STF a respeito de sua libertação. Em 31 de dezembro, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva acatou parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) e decidiu negar a extradição do refugiado para a Itália, onde ele é condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando era integrante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
O ministro Gilmar Mendes, relator do processo de extradição de Cesare Battisti no Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a Corte não irá rever todo o processo de extradição do ex-ativista. Segundo Mendes, agora a Corte só verificará a adequação do que foi decidido pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o julgamento do STF em 2009 e com o acordo bilateral firmado entre os dois países.
Fonte: Ceará Agora

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