sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

7º Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero tem inscrições abertas até 31 de março


Publicada em 00:56 26/02/2015 - por: Juliana Gonçalves
Edição traz novidades ao incorporar a temática de gênero e incluir a Educação Escolar Quilombola
O Prêmio ‘Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade em ambiente escolar’ é uma iniciativa do CEERT, com o apoio de parceiros.
Em sua 7ª edição mantém os objetivos iniciais de identificar, reconhecer, apoiar e difundir boas práticas pedagógicas e de gestão escolar que promovam, reconheçam e valorizam a diversidade étnico-racial nas escolas. Além disso, traz duas inovações: a incorporação da abordagem de gênero com foco na valorização da mulher, em especial africanas, afro-brasileiras, quilombolas e indígenas, e da educação escolar quilombola.
As inscrições estão abertas até 31 de março de 2015 e podem ser realizadas via site (http://www.ceert.org.br/premio_educar/) ou pelos Correios (CEERT – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - Rua Duarte de Azevedo, 737, Santana, CEP 02036-022 – São Paulo – SP.)
Além de premiação em dinheiro, os/as professores/as e escolas selecionados/as serão contemplados com cursos de formação, kit de livros voltados à temática étnico-racial e notebooks.
Publicação faz balanço da aplicação da Lei 10639 por meio das práticas do Prêmio Educar
Realizado pela primeira vez em 2002, o Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero constituiu um acervo de mais de 2.300 práticas pedagógicas e de gestão desenvolvidas nas cinco regiões administrativas do país. É, também, reconhecido no âmbito do MEC como uma das principais ações de promoção da igualdade étnico-racial na educação realizada por uma instituição da sociedade civil.
Com o objetivo de mapear, analisar, sistematizar e divulgar esse acervo, o CEERT lança nos próximos meses um estudo elaborado com o apoio do SECADI – Secretaria de Educação continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão e do Setor de Educação da UNESCO.
O estudo revela pontos importantes a cerca de como anda a implementação da Lei 10639/03. Por exemplo, ao longo dos 12 anos, 52% do total das práticas do acervo do CEERT foram protagonizadas por professoras e educadoras negras.
Outro dado relevante, diz respeito ao fato da grande maioria das(os) educadoras(es) que desenvolvem boas práticas relacionadas à temática racial caminham para uma formação no nível de pós-graduação. Do total, 66,3% concluiu ou está concluindo sua formação.
No estudo, a falta de institucionalização da lei ainda é apontada como o grande desafio a ser superado. “É fundamental salientar o dever de promover a institucionalização da lei pelos organismos de educação públicos e privados do país, tendo em vista que as balizas para a realização deste dever estão definidas por diferentes normativas”, afirma Maria Aparecida Bento, coordenadora do CEERT ao citar os textos das Diretrizes Curriculares e o Plano de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.


Fonte : CEERT

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