quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Os professores vaiam a Izolda Cela e a Penha Alencar!

Os professores vaiam a Izolda Cela e a Penha Alencar!

       Na última segunda-feira foi realizado o cerimonial de posse dos concursados no Centro Convenções em Fortaleza, com a Sefor e os Credes de Quixadá, Russas, Horizonte, Baturité, Canindé e Maracanaú. Os professores indignados pela forma como foi executado o concurso público, em quatro fases: 1ª a prova escrita, 2ª curso a distancia, prova oral e exame médico todos sendo de caráter eliminatório. Todo esse processo feito pelo governo tinha como objetivo desmoralizar e qualificar os professores de incompetentes. A política de Cid Gomes/PSB/PT de manter os salários baixos e de aplicar um falso piso nacional etc., resultou em quatro vaias a secretaria de educação Izolda Cela.
      Como também, os professores rechaçaram com vaias a presença na mesa do cerimonial o sindicato APEOC (Penha Alencar), pelo seu histórico de traição, sabotagem na luta da categoria, pelegagem e o silêncio do sindicato diante todo o procedimento do concurso aplicado pelo governo do Estado. Os deputados inimigos da educação como o Artur Bruno/PT (propõe o curso a distancia, a prova oral e avaliação de desempenho no magistério) e Chico Lopes/PCdoB ( que apóia o piso miserável do governo Lula e o falso piso do Cid Gomes) não tiveram a coragem de ir a mesa do cerimonial, para não serem vaiados pela categoria. Essa atitude esboçada pelos professores expressa, indignação pelo sucateamento do ensino e as péssimas condições de trabalho nas escolas etc. Nesse sentido todos devem se organizar de forma política contra o falso piso, a avaliação de desempenho e a reformulação do PCCR (onde o governo e a APEOC estão de conluio). Para reforçar este combate, venha construir e conhecer as idéias da Corrente Proletária na Educação/POR para que possamos destruir a sociedade capitalista e construir o socialismo através da revolução social.

Fonte: Orkut Corrente Proletária

Blog Danusio ALMEIDA

Um comentário:

Landir de Castro disse...

“Temos, hoje, cerca de cento e cinqüenta milhões de eleitores e isso leva a muitos afirmar que somos uma democracia. Será verdadeira essa afirmação? Num país em que um terço da população, como é o nosso caso, vive no nível da miséria é possível existir democracia? (...) O nosso povo está compreendendo, com a persistência dessa continuada agressão aos seus direitos mais elementares, que a sua convocação às urnas, periodicamente, não passa da consagração de uma farsa”.
(Nelson Werneck Sodré, “A Farsa do Neoliberalismo”).

“Nos lugares onde ocorrem estes equívocos tão graves, o povo mobiliza suas legiões ano após ano para conquistas que lhes custam imensos sacrifícios e que não tem o menor valor. São pequenas colinas dominadas pelo fogo de artilharia inimiga. A colina parlamento, a colina legalidade, a colina greve econômica legal, a colina aumento de salários, a colina constituição burguesa, a colina libertação de um herói popular...E o pior de tudo é que para ganhar estas posições têm que intervir no jogo político do estado burguês e apara conseguir a permissão de atuar nesse jogo, é preciso demonstrar que e dispões a atuar dentro da legalidade burguesa. E necessário demonstrar que se é bonzinho, que não se é perigoso, que não passará pela cabeça de ninguém assaltar quartéis, nem trens, nem destruir pontes, em justiçar carrascos e os torturadores, nem subir as montanhas e erguer com punho forte e definitivo a única e violenta afirmação da América: a luta final por sua redenção.” (Che Guevara “ Tática e Estratégia da Revolução na América Latina”).

Diante desse quadro de apodrecimento da política burguesa, onde os candidatos de um partido único,mas com várias legendas,disputam o controle da velha maquina estatal, existe esperança? Existe sim! E a esperança não está nos chamados movimentos sociais imobilizados e rendidos, cujas direções oportunistas foram compradas com cargos e promessas, migalhas desse velho poder. A esperança é a luta, é a revolução! Como vimos: eleição não muda nada na vida do povo. De nada adianta trocar um governo, enquanto o poder continuar nas mãos das classes exploradoras. Enquanto as terras, as fábricas,continuarem controlados por uma minoria que vive as custas do suor do nosso povo, as massas nada terão além de migalhas e ilusões. Enquanto o velho Estado burgês-latifundiário e sua medula, o aparato militar repressivo estiver de pé, os operários e camponeses não terão asseguradas nenhuma de suas conquistas. A história tem ensinado, a custa de muito sangue derramado pelos em luta: que “Fora o poder tudo é ilusão!”(Lenin)

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