quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

MST vem aí! Vamos negociar se não a ocupação vem de novo!!!

Sem-terra] MST anuncia "Janeiro Quente" com 50 ocupações

A intenção dos sem-terra é reivindicar para reforma agrária uma área de 92,6 mil hectares, no Pontal do Paranapanema paulista. As terras foram consideradas devolutas pelo Superior Tribunal de Justiça
13.12.2010 

MST quer pressionar para devolução de terras recuperadas no STJ (MARCELLO CASAL JR/ABR) 
MST quer pressionar para devolução de terras recuperadas no STJ (MARCELLO CASAL JR/ABR)

O MST é, governo após governo, uma voz importante de pressão da sociedade sobre os agentes públicos. Os atos programados para janeiro em São Paulo, já dentro de um novo momento político, indicam que nada deve mudar.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou uma nova onda de ocupações no Estado de São Paulo. Chamada de “Janeiro Quente”, terá início a partir da segunda quinzena de janeiro, sem prazo para terminar. O objetivo é intervir em pelo menos 50 propriedades rurais nas regiões do Pontal do Paranapanema, Alta Noroeste, Noroeste e Alta Paulista. O anúncio foi feito pelo líder da ala dissidente do MST, José Rainha Júnior, após encontro com cerca de 1.500 líderes sem-terra, que se reuniram num circo armado no bairro rural de Engenheiro Taveira, em Araçatuba, a 535 quilômetros da capital paulista.

Nas ocupações, o grupo de Rainha, que controla 12 acampamentos com por volta de 2.500 acampados, vai contar com ajuda de outros grupos de reivindicação agrária, como Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), União dos Trabalhadores da Terra (Uniterra), Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) e sindicatos de lavradores ligados à Central Única do Trabalhador (CUT), que também anunciaram participação nas ocupações.


A nova onda foi discutida e debatida nos acampamentos e assentamentos do MST em semanas recentes. A intenção dos sem-terra é reivindicar para reforma agrária uma área de 92,6 mil hectares, na região do Pontal do Paranapanema, cujas terras foram consideradas devolutas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e por isso, no entendimento deles, devem ser destinadas para reforma agrária. Na gleba, chamada de 15º Perímetro, entre os municípios de Teodoro Sampaio e Euclides da Cunha, estão instaladas dezenas de propriedades produtivas.
 
Desafio
“O STJ decidiu que esses 95 mil hectares são do povo. E se aqui faltar gente para colocar dentro deles, vamos arrumar em outro lugar para ocupar as terras”, discursou Rainha no encontro, aplaudido pelos sem-terra.

Rainha Júnior desafiou o Governo do Estado, considerado pelo STJ como verdadeiro dono das terras, a cumprir a reintegração de posse.

De acordo com Rainha Júnior, a intenção é assentar 10 mil famílias nos 92,6 mil hectares. “Vamos assentar 10 mil famílias, podem ter certeza. Não estamos preocupados com o tempo. Há quanto tempo estamos nessa luta?” (das agências de notícias)

O quê?


ENTENDA A NOTÍCIA

Fonte: Jornal O Povo

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