quinta-feira, 7 de abril de 2011

Acompanhe as últimas informações sobre ataque em escola de Realengo

Pessoas se aglomeram na porta da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Foto de Gabriel de Paiva/ Agência O Globo
RIO - Um homem invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste carioca, nesta manhã e disparou vários tiros, deixando crianças mortas e feridas. Após uma tentativa de fuga frustrada pela polícia, o atirador Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno do colégio, se matou. A motivação do crime ainda não é conhecida. Acompanhe aqui as últimas informações sobre o caso. Atualize a página para mais informações.
17h40m: O ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio, divulgou nota de solidariedade às famílias das crianças assassinadas, aos feridos e também aos professores, funcionários e alunos que escaparam sem ferimentos da tragédia na escola da zona oeste carioca, que chamou de "um dos mais tristes episódios de nossa história recente".
17h38m: O filho do dono do revólver calibre 38 usado para matar as crianças em Realengo está prestando depoimento neste momento na Divisão de Homicídios, na Barra. Ele é morador de Botafogo e seu pai, o dono da arma, já faleceu. Professores também estão na DH dando informações.
17h38m: Policiais encontraram na bolsa do atirador, Wellington Menezes de Oliveira, o lençol branco que ele cita na carta e pelo menos seis speeds, uma peça que ajuda a carregar as seis balas do revólver de uma só vez.
17h34m: Acaba de morrer mais uma vítima da tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Segundo o IML, é uma menina que estava internada em estado grave no Hospital de Saracuruna. Agora já são 13 mortos, sendo 11 meninas, um menino e o assassino dos demais, Wellington Menezes de Oliveira.
17h14m: O Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) acaba de divulgar uma nota lamentando o episódio de Realengo e prestando solidariedade aos alunos, familiares, professores e funcionários da escola. "Nesse momento de dor, por ato de um insano, o IAB coloca-se à disposição das autoridades para, através do seu corpo de associados, colaborar no que for preciso", diz a nota.
17h10m: Uma das vítimas do atirador na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, Taiane Tavares Pereira, de 13 anos, corre o risco de ficar paraplégica. Os médicos do hospital Albert Schweitzer disseram à mãe da menina, Andréa Tavares, que a estudante da 7ª série foi atingida por três tiros, sendo que fragmentos dos projéteis se alojaram na área da medula. Andréa contou que a filha não estava conseguindo sentir as pernas. Como o caso de Taiane é grave, a menina foi transferida para o Hospital Adão Pereira Nunes, onde seria operada.
17h07m: O sargento Márcio Alves, chamado de herói por Sérgio Cabral, lamenta não ter chegado antes e evitado a tragédia. Ele acertou um tiro no autor dos disparos no momento em que ele se preparava para atirar em mais estudantes. O homem se matou com o tiro na cabeça depois de ser atingido, segundo a polícia. "Sinto tristeza por essas crianças, tenho filhos, mas também tenho um sentimento de deve cumprido. A tristeza não vai sair fácil da nossa memória, mas cumpri a minha parte. Se eu tivesse chegado cinco minutos antes, talvez tivesse evitado muita coisa", disse Alves.
17h05m: O deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil do Rio, Zaqueu Teixeira, que visitou o local do crime em Realengo, disse que as manchas de sangue encontradas nas salas estão concentradas no mesmo canto, o que indica que as crianças fugiram para o mesmo local. Ele, que está agora no IML, teve acesso às fotos das vítimas, que mostram que os tiros foram concentrados na cabeça, de cima para baixo, o que denota que as crianças tentaram se proteger, se abaixando. O delegado disse também que o corpo do atirador apresenta uma marca de tiro na cabeça e um tiro de fuzil na barriga, que entrou pela frente e saiu nas costas. De acordo com o deputado, o rapaz tinha pelo menos três equipamentos que são usados para recarregar rapidamente uma arma. "Se não tivesse sido alvejado, ele pretendia fazer mais vítimas. O que esse rapaz fez foi uma execução", afirmou.
16h54m: Foram divulgados os primeiros nomes de estudantes mortos na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Wellington Menezes de Oliveira atirou contra os alunos, atingindo, principalmente, a cabeça e o tórax das crianças. Veja os nomes aqui .
16h53m: A Comissão de Direitos Humanos da Câmara designou os deputados do Rio, Chico Alencar (PSOL) e Edson Santos (PT) para acompanhar e relatar aos demais integrantes os desdobramentos do crime em Realengo. Alencar criticou o acesso a armas no país: "O fato, em si, tem sua singularidade, cometido por um psicopata. Mas nos leva a pensar sobre a facilidade de obter armas no nosso país. Certamente, a legislação sobre o controle e fiscalização da compra e porte de armas tem que ser repensadas. É preciso agir". Na sessão desta manhã, os deputados interromperam os trabalhos e fizeram um minuto de silêncio em solidariedade às vítimas e às famílias das vítimas. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), também solidarizou-se com as famílias das vítimas e defendeu o endurecimento das regras de uso de armas de fogo no país.
16h45m: Um vídeo amador feito momentos após a invasão da Escola Municipal Tasso da Silveira mostra a chegada de policiais ao local e crianças deixando a escola ensanguentadas, enquanto mães já chegavam procurando por seus filhos. Assista ao vídeo, com cenas fortes, aqui .
16h34m: Policiais que estão na casa de Wellington de Oliveira, em Sepetiba, encontraram um cenário de destruição. Todos os eletrodomésticos e móveis estão destruídos. Há informações de que a placa de memória de um computador teria sido queimada. O atirador também teria deixado um segundo bilhete, encontrado no chão do quarto. Por orientação da chefe de Polícia Civil, Marta Rocha, todas os detalhes da investigação na casa serão dados pela Divisão de Homicídios.
16h13m: A chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) estão neste momento em Sepetiba, na casa onde morava Wellington Menezes de Oliveira. O imóvel, na Rua José Fernandes, fica em frente a duas unidades da rede municipal de ensino: a escola municipal Felipe Camarrão e o Ciep Ministro Marcos Freire. Comerciantes do Local descreveram o rapaz como uma pessoa discreta e muito reservada.
16h11m: A empresa de ônibus Andorinha enviou um coletivo para a Escola Municipal Tasso da Silveira para levar doadores de sangue para o HemoRio. Eles puseram uma faixa, convocando doadores e estão parados neste momento na esquina da escola. Mas de 20 pessoas já estão no veículo.
16h02m: Após evento com mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff disse que fará "todo o esforço possível" para ir ao Rio prestar solidariedade às famílias das vítimas do atirador na escola municipal de Realengo. Dilma afirmou estar aguardando informações do prefeito Eduardo Paes sobre o horário do velório e enterro das crianças que morreram no atentado. O mais provável é que Dilma vá para o Rio nesta sexta-feira à tarde, depois de receber o líder da banda U2, Bono , no Palácio da Alvorada. A presidente embarcaria do Rio, à noite, para a China, onde cumprirá agenda oficial na próxima semana. O twitter do blog do Planalto divulgou as intenções de Dilma: "Presidenta Dilma diz que pretende comparecer ao velório das crianças mortas em ataque no Rio", diz uma mensagem.
15h57m: Em nota, a OAB manifesta solidariedade às famílias das crianças assassinadas e diz que "espera que as autoridades consigam elucidar as causas que levaram o criminoso a este ato monstruoso, sem paralelo em nossa história". "O episódio evidencia o inaceitável índice de violência a que chegou o nosso País, negando o futuro a crianças inocentes em plena sala de aula e lançando sobre toda a população o medo e a insegurança que não podemos tolera", continua a nota.
15h41m: Das vítimas da tragédia, 15 foram levadas para o Hospital Albert Schweitzer, sendo que nove morreram. Quatro já foram operadas, sendo que o estado de duas é considerado muito grave. O Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, recebeu três alunos da escola: um morreu depois de dar entrada na emergência; um menino foi operado e seu estado é classificado como extremamente grave, e outro menino continuava, na tarde desta quinta-feira, sendo operado, e sua situação é muito grave. Outros dois estudantes foram encaminhados para o Hospital da Polícia Militar, no Estácio, onde foi registrado um óbito. No Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (INTO), no Centro, duas crianças foram operadas e passam bem. Uma vítima está no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, e uma outra no Hospital Alberto Torres, em São Gonçalo, onde era operada na tarde desta quinta-feira por causa de lesão arterial e venosa. Até o momento, o massacre contabiliza 11 mortos e 13 feridos.
15h35m: Jair Bolsonaro afirmou que não sabia sobre o perfil falso no Orkut que postou uma mensagem sobre uma chacina num colégio sete dias atrás. O deputado disse ainda que não possui qualquer conta na rede social, e se colocou à disposição para ajudar em qualquer investigação. "Meu nome foi o mais falado no twitter, nas páginas eletrônicas, nesta semana. Eu sou o nome do momento. Isso pode ser alguém querendo associar minha imagem ao caso. Se eu começar a tentar processar todo mundo eu vou ficar maluco, mas, lógico, que tudo que puder fazer para ajudar eu faço. Deixou meu computador ou o que precisar à disposição para as investigações", disse Bolsonaro.
15h23m: Um perfil anônimo no Orkut postou, sete dias atrás, uma mensagem que falava de uma chacina num colégio do Rio de Janeiro. O texto, que também foi publicado por um perfil fake do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) na mesma rede social, num fórum que debate o bullying, diz que "Nem estou chorando, apenas me preparando para uma chacina que irei fazer no colégio que fui bulinado. Em breve teremos um documentário estilo Columbine nas telinhas nacionais. Aguardem....", diz a mensagem, em referência ao massacre na escola americana em Littleton, Colorado, que terminou com 13 mortos e 25 feridos.
15h16m: O atirador Wellington Menezes de Oliveira, autor do massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, afirma, em uma carta que foi entregue pela polícia a jornalistas, que os impuros não poderão tocar seu corpo sem luvas. Na carta, ele diz que quer ser despido, banhado e seco após sua morte, quando deverá ter o corpo envolto em um lençol branco. Ele também pede para ser sepultado ao lado de sua mãe adotiva. Leia trechos da carta aqui .
15h07m: Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga o trafico de armas e munições no estado, afirmou que vai tentar rastrear a origem das armas e da munição usadas por Wellington de Oliveira. Freixo vai solicitar as informações sobre as investigações à chefe da Polícia Civil Marta Rocha e vai levar a discussão para a CPI. O parlamentar lamentou muito o episódio e afirmou que a Comissão de Direitos Humanos da Alerj, da qual é presidente, vai acompanhar as famílias. Além disso, Freixo e o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação do Parlamento, lembraram que o episódio também chama a atenção para a necessidade de um debate amplo sobre a segurança nas escolas.
15h01m: A ONU, através da Unicef, divulgou uma nota na qual se solidariza com os parentes e os envolvidos na tragédia de Realengo e se coloca à disposição da Prefeitura do Rio e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para participar de ações que tenham em favor das vítimas. Leia a íntegra da nota aqui .
15h: A Comissão Externa da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados vai visitar ainda hoje a Realengo visitar a escola que foi palco de um episódio inédito no Brasil. Alessandro Molon (PT), Carlos Alberto (PMN) e Stepan Nercessian (PPS), que formam a comissão, também visitarão os feridos que estão hospitalizados. Na sexta-feira, eles estarão com a chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mario Sérgio. Na segunda-feira, reúnem-se com o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.
14h56m: O comandante da Guarda Municipal, coronel Lima Castro, afirma que a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, era atendida pela ronda escolar da corporação. Segundo a inspetoria da região, o índice de ocorrências na unidade era zero. Lima Castro disse que, conversando com professores da unidade, ouviu relatos de que o colégio é tranquilo, e que nunca houve nenhum incidente. A região onde fica a escola não é favelizada.De acordo com o comandante, os guardas da ronda escolar usam uma planilha com os locais por onde têm de passar e precisam entrar na unidade para que um profissional ateste a passagem, mas ele não especificou se a escola já havia recebido a ronda nesta quinta-feira.
14h51m: O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, acaba de deixar o Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, onde visitou as três crianças internadas na unidade. Uma delas, uma menina, que aparenta ter 13 anos, morreu com um tiro na cabeça depois de dar entrada na emergência. Outras duas vítimas são meninos: Luan Vitor, de 8 anos, que está sendo operado neste momento com lesões no crânio, no globo ocular e abdome; e um outro garoto, ainda não identificado e com aparência de 13 anos, que já foi operado, também com lesões no crânio e no abdome. O estado dos dois meninos é muito grave.
14h48m: Das 11 vítimas confirmadas pelo IML, apenas uma é do sexo masculino. A maioria apresenta perfurações a bala no tórax e na cabeça. Algumas foram atingidas à queima-roupa, segundo o diretor Sérgio Henriques. Os corpos de duas vítimas que ainda estão nos hospitais Adão Pereira Nunes e da PM devem ser transferidos em breve para o IML. Lá, o auditório foi disponibilizado para que os familiares fiquem acomodados e equipes de assistência social da prefeitura ajudam na assistência às famílias. "A meta é agilizar a liberação dos corpos para amenizar a dor dos familiares", afirma Sérgio.
14h47m: O diretor de Polícia-Técnica Científica do Estado, Sérgio da Costa Henriques, disse que o IML quer liberar ainda nesta quinta-feira os corpos das vítimas do atirador de Realengo para que os parentes possam realizar os sepultamentos. Segundo Sérgio Henriques, o processo de identificação está sendo feito inicialmente por fotografias e a equipe de legistas foi reforçada. Os corpos de nove das 11 crianças mortas já chegaram ao instituto, assim como o corpo do atirador Wellington.
14h45m: Desespero e comoção entre pais e parentes de alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, que chegaram ao colégio logo depois do ataque. Veja fotos .
14h30m: Dom Orani, arcebispo do Rio de Janeiro, acaba de chegar ao Hospital estadual Albert Schweitzer, em Realengo. Antes ele esteve na escola onde ocorreu a tragédia, onde conversou com funcionários e professores. "Neste momento, é importante levar uma palavra de esperança e carinho a essas pessoas que estão sofrendo tanto".
14h20m: Seguindo orientação da presidente Dilma Rousseff, a ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, está indo para a Escola Tasso da Silveira, em Realengo. De acordo com o secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, depois de passar pelo local da tragédia, a ministra visitará parentes das vítimas.
14h17m: Parentes e amigos das crianças mortas por um atirador em Realengo, na Zona Oeste do Rio, começam a chegar ao IML, no Centro da cidade. Os parentes estão chegando em carros particulares e parte deles foi transportada em duas vans do Corpo de Bombeiros do Hospital Albert Schweitzer. Os familiares aguardam para fazerem o reconhecimento dos corpos. O clima é de consternação entre os parentes das crianças.
13h57m: Fabio Roberto, tio de Larissa, de 13 anos, uma das vítimas fatais de Wellington, lamentou o incidente e disse que a perda da sobrinha será irreparável. "Ela estava há dois anos na escola e gostava muito de lá. Era uma menina muito bonita, inteligente e simpática. O pai já estava pagando a festa de 15 anos que seria feita no ano que vem. Agora só fica a dor", disse.
13h49m: Agentes da Divisão de Homicídios estão analisando imagens do circuito interno da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. O objetivo é traçar a dinâmica do ataque onde o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou com tiros onze pessoas, entre elas dez meninas entre 12 e 14 anos, e um menino. Durante o crime, ele colocou munição no revólver pelo menos duas vezes.
13h49m: A Comissão de Segurança da Câmara nomeou três deputados para acompanhar a situação no colégio de Realengo. Os deputados que farão acompanhamento são do Rio de Janeiro: Alessandro Molon (PT), Dr. Carlos Alberto (PMN) e Stepan Nercessian (PPS). O grupo vai recolher informações e fazer pesquisas na secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro a fim de promover uma discussão quanto à elaboração de leis de combate à violência.
13h49m: A lista das vítimas da tragédia de Realengo só será divulgada após comunicado às famílias das crianças. Além disso, de acordo com o twitter oficial do governo do Rio de Janeiro, os nomes só serão revelados após a autorização dos pais.
13h46m: A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias pela morte dos estudantes na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.
13h42m: Agentes da Divisão de Homicídios estão na Rua Jequitinhonha, em Realengo, onde o atirador Welligton Menezes de Oliveira morou antes de se mudar para Guaratiba. Eles estão conversando com vizinhos em busca de informações sobre o caso. A vendedora Vanessa Nascimento, de 31 anos, diz que o rapaz parecia sofrer de dupla personalidade. "Ele quase não falava com ninguém. Às vezes, joagava uma partida de futebol no campinho aqui do lado. Em alguns dias ele passava caminhando lentamente, de cabeça abaixada. Ele não falava nem oi. Outros dias circulava pela rua em passos acelerados", conta Vanessa.
13h39m: Wellington trabalhou como auxiliar de serviços gerais e auxiliar de almoxarifado em um empresa de alimentos, em Jacarepaguá, de fevereiro de 2008 até agosto de 2010, quando foi demitido por baixa produtividade. Seu ex-chefe, que não quis se identificar, se diz surpreso com a notícia do massacre. "Ele transmitia ser uma pessoa introvertida, calada. Tinha características de uma pessoa tímida. Ele mostrava isolamento, mas nunca de uma forma perigosa. Agora, lembro e penso que esse isolamento poderia ser um fator para o que ele fez. Está todo mundo chocado. Fico estarrecido de ver a brutalidade que ele fez. Nós jamais imaginaríamos que ele pudesse chegar nesse nível e trazer consequências tão graves", lamenta.
13h39m: O corpo de Wellington Menezes de Olviera acaba de chegar ao IML. O camburão que o trouxe chegou escoltado por policiais da Divisão de Homícídio. Outros dois camburões da Defesa Civil, possivelmente com corpos de vítimas da tragédia, chegaram em seguida. Ainda não há informações sobre a identificação das vítimas. Quatro funcionárias da Secretaria municipal de Assistência Social estão no IML para prestar auxílio aos parentes das vítimas.
13h37m: Francisco André, de 28 anos, primo de Jessica Guedes, de 13 anos, uma das vítimas do massacre, contou que o atirador teria ido a uma sala de aula e pedido para as crianças fecharem os olhos e levantarem as mãos para que ele começasse uma palestra. Em seguida, ele iniciou os disparos. Francisco disse estar revoltado com a falta de segurança na unidade: "Como pode um homem entrar numa escola, passar por dois portões fechados sem que ninguém pedisse para que ele se identificasse?", disse.
13h32m: O secretário Sérgio Côrtes destacou o fato que muitos profissionais dos hospitais que socorriam as vítimas prestavam atendimento chorando. Ele comentou que a classe médica se uniu, e mesmo em unidades que não receberam vítimas, houve médicos e enfermeiros que se ofereceram como mão de obra para ajudar no atendimento.
13h27m: Em uma demonstração de apoio e solidariedade, a população atende ao apelo do Hemorio por doações de sangue. De acordo com a instituição, 227 pessoas já fizeram doação e pelo menos 140 pessoas esperam na fila por sua vez. A sede do Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8.
13h21m: O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, informou que, dos 13 feridos, dez são meninos, e três, meninas. Deste total, quatro estão em estado considerado grave. Quatro mortos já foram identificados, e os corpos estão sendo enviados para o IML, onde já se encontram muitos parentes das vítimas.
13h21m: Policiais encontraram, junto ao corpo de Wellington, 20 balas intactas. O atirador levou duas armas para o ataque.
13h19m: Bruno Dantas da Costa, de 22 anos, estudou com Wellington na Escola Municipal Tasso da Silveira em 2003 e 2004. De acordo com ele, Wellington era muito calado e evitava contato com todos os colegas de classe, mas nunca demonstrou ser violento. Renan Oliveira, de 22 anos, também foi contemporâneo de Wellington na Tasso da Silveira, só que de outra turma. "Não tive muito contato com ele, só de vista. Mas não me lembro de ter visto qualquer confusão em que ele estivesse envolvido. Parecia uma pessoa normal", conta.
13h13m: De acordo com a chefe da Polícia Civil do Rio, Martha Rocha, Wellington não tinha antecedentes criminais. A polícia está investigando a motivação do crime.
13h06m: O governador ainda está aguardando a investigação para saber de onde vem a experiência de Wellington com as armas. Ele entrou no colégio com duas armas e munição profissional. Segundo Cabral, antes da tragédia, o atirador entrou na sala de leitura da escola e foi reconhecido por uma professora.
13h04m: Na coletiva, o governador Sérgio Cabral disse que vai dar todo apoio às famílias dos alunos vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira, a quem chamou de "psicopata" e "animal". Ele agradeceu e enalteceu o trabalho do sargento Alves, da PM, primeiro a chegar à escola, chamado por duas crianças feridas, chamando-o de herói..
13h03m: Paes disse também que o atirador entrou na escola por já ser conhecido: "Ele conseguiu entrar porque era ex-aluno da escola, que estava comemorando 40 anos de ensino. As escolas continuarão abertas às pessoas. Elas não são locais para se esconder". O prefeito explicou que na unidade estudam também alunos com necessidades especiais. De acordo com Paes, equipes de Assistência Social estão entrando em contato com as famílias das vítimas.
13h: Na entrevista coletiva, o prefeito Eduardo Paes disse que não haverá aula no colégio amanhã, mas garantiu que ela não ela será fechada por causa da tragédia. As outras unidades de ensino da cidade funcionarão normalmente amanhã.
12h57m: O corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, acaba de ser retirado da Escola Municipal Tasso da Silveira.
12h52m: Em sua página no Twitter , o Governo do Estado confirma que o atirador Wellington Menezes de Oliveira foi aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, com matrícula de dezembro de 1998.
12h49m: Durante a invasão, professores levaram parte dos alunos para um auditório em um dos últimos andares do prédio e bloquearam a porta com mesas, armários e cadeiras até a chegada da polícia. Quem conta a estratégia de fuga é a aluna Pamela Cristina Nunes, de 13 anos.
12h38m: Após a entrevista coletiva, Cabral e Paes saem do colégio sob muito tumulto. Moradores cercaram os carros oficiais pedindo segurança e culpando as autoridades pela morte das crianças. O clima é tenso e de muita revolta.
12h37m: O Arcebispo do Rio de Janeiro Dom Orani João Tempesta acaba de chegar na Escola Municipal Tasso da Silveira.
12h20m: No encerramento de uma solenidade de comemoração da marca de 1 milhão de empreendedores individuais, Dilma disse que esta quinta-feira seria um dia "de muita festa" pela marca, pelo fim da informalidade e redução da alíquota da Previdência para os empreendedores individuais, mas que a tragédia impede a comemoração. Ela encerrou o evento com um minuto de silêncio em homenagem às vítimas e disse: "Hoje temos que lamentar o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característico no país ocorrer esse tipo de crime. Vamos nos unir aqui em repúdio a esse ato de violência, sobretudo, contra crianças indefesas. Crianças que perderam a vida e o futuro". Com a voz embargada, completou: "Vamos fazer um minuto de silêncio em homenagem a esses brasileirinhos que foram tirados tão cedo da vida".
12h10m: Pelo menos três crianças deram entrada no Hospital Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias. Uma delas foi identificada como Luan Vitor que, neste momento, está no CTI em coma induzido. As outras duas crianças chegaram ao hospital em estado grave e ainda estão sem identificação. As vítimas vieram transferidas do Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, por ambulâncias e helicóptero do Corpo de Bombeiros.
12h08m: O governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, começam agora uma entrevista coletiva sobre o ataque na escola de Realengo.
12h08m: Número de mortos sobe para 12. Segundo o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, agora são dez meninas e um menino que foram mortos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, que se suicidou, após trocar tiros com policiais. Mais 18 pessoas estão feridas e recebendo atendimento em cinco hospitais do Rio de Janeiro.
12h01m: A jornalista Karen Mendes, de 31 anos, conhecia Wellington desde quando ele era pequeno. Segundo Karen, "ele era uma criança quieta, que ficava no canto isolado. Tinha até uma dificuldade intelectual para compreender algumas coisas, mas para quem o conhecia foi uma surpresa".
11h58m: Relembre aqui casos semelhantes em escolas dos Estados Unidos.
11h56m: O atirador Wellington Menezes de Oliveira morava há até pouco mais de um ano na Rua Jequitinhonha, em Realengo, que fica a cerca de um quilômetro do colégio. Depois, ele se mudou para Sepetiba. Vizinhos que conheciam a família disseram que ele era muito retraído, ficando quase sempre isolado. Wellington era filho adotivo de uma família que tinha outros cinco irmãos. Ele teria ficado abalado porque a mãe adotiva morreu de enfarte. A promotora de vendas Elda Lira, de 55 anos, disse que os vizinhos estão todos chocados: "Nós sempre tivemos um relacionamento ótimo com a família e os irmãos dele, mas ele era muito isolado".
11h54m: A tragédia na escola carioca já é destaque na imprensa estrangeira. Veja aqui a repercussão.
11h46m: O ataque à escola foi ouvido por vizinhos. "Estava em casa, que é próxima a escola, e escutei vários disparos de revólver. Fui para a rua e vi uma movimentação grande em frente à escola. Em seguida, chegaram várias ambulâncias e tiraram vários corpos de crianças baleadas. A cena foi muito forte, impactante", relatou o leitor Leonardo Reis ao Eu-repórter. Você também estava próximo do local ou conhece alguém da escola? Envie aqui seu relato.
11h37m: A presidente Dilma Rousseff acompanha "com grave preocupação a tragédia no Rio de Janeiro". Dilma, segundo o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena, está "chocada e consternada com o episódio". Ela conversou por telefone com Sérgio Cabral e com Eduardo Paes, para ter mais detalhes da tragédia. Dilma também falou com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e determinou que ele tomasse providências em consonância com as autoridades de segurança do Rio.
11h30m: A irmã de criação de Wellington (que é adotado), Roselaine, de 49 anos, conta que ele morava sozinho em Sepetiba. Em entrevista à Rádio BandNews, ela afirmou que não via o irmão há sete meses. "Na época da eleição, ele veio aqui. Achamos estranho que ele estava com a barba muito grande. Chamei para almoçar, ele não queria. Falava muita besteira. Ele só ficava na internet, não tinha amigos, era muito estranho e reservado", disse Roselaine.
11h21m: Em nota, o Hemorio, que está com baixo estoque de bolsas de sangue, pede doações, que podem ser feitas na sede do Instituto, na Rua Frei Caneca, 8: "Para ser um doador é necessário trazer um documento oficial de identidade com foto, ter entre 18 e 65 anos, pesar mais de 50 quilos e estar bem de saúde. O Hemorio ressalta que estará funcionando normalmente este fim de semana, das 7 da manhã às 18 horas. Para agendar a doação com hora marcada, o voluntário pode ligar para o disque sangue (0800-282 0708), que também esclarece outras dúvidas", informa.
11h19m: Paulo César Gomes, de 47 anos, é marido de uma professora da escola que teve a sala invadida pelo atirador. Ela ligou para ele por volta das 8h15m relatando o que estava acontecendo e dizendo que não conseguia entrar em contato com os número dos bombeiros nem da polícia. Paulo César saiu de casa do jeito que estava e, quando chegou ao colégio, os policiais já estavam lá. "Quando entrei, vi uma situação estarrecedora. Muito sangue e, quando vi uma menina de aproximadamente 15 anos atingida com um tiro na cabeça, fiquei em choque. Minha mulher está bem, mas alguns alunos dela morreram", conta Paulo.
11h18m: De acordo com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, nove das vítimas fatais do atirador eram meninas com idade entre 12 e 14 anos. Dezoito crianças e adolescentes estão sendo atendidas no Hospital Albert Schweitzer, no Hospital de Saracuruna, na Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), no Hospital da PM e no Hospital Pedro Ernesto. Doações de sangue estão sendo solicitadas para ajudar no atendimento às vítimas.
11h17m: Pessoas que acompanham o trabalho da polícia tentaram invadir o cordão de isolamento ao redor da escola quando uma viatura da divisão de homicídios deixou o local com uma pessoa não identificada dentro. As pessoas acreditavam que fosse alguém que estivesse com o atirador. Mas os policiais disseram a eles que era um mal entendido e tentaram explicar que o responsável pela tragédia estava morto.
11h15m: O leitor do GLOBO Júlio César da Costa, que mora em frente à escola descreve o cenário do colégio logo após o ataque: "Presenciei a pior cena de guerra da minha vida. Eram muitas crianças feridas que corriam pela rua totalmente desnorteadas, antes mesmo da polícia chegar. Eu mesmo socorri uma menina com um tiro no pescoço e outras duas com tiros nas pernas. Foram mais ou menos uns 10 minutos de muitos tiros, gritaria e muitos pedidos de socorro. Foram cenas de filme de terror. Eu duvido que o número de mortos fique apenas em 8, pois muitas crianças foram retiradas sem vida do colégio". Você também pode enviar seu relato através do Eu-repórter .
11h09m: Duas irmãs gêmeas estão entre as vítimas. Brenda e Biana Rocha Tavares, de 13 anos, foram atingidas pelos disparos. Segundo a tia das meninas, Perla Maria dos Reis Paes, Bianca não resistiu aos ferimentos na cabeça e morreu. Brenda, que foi alvejada nos braços, foi transferida no Into (Instituto de Traumato Ortopedia), no Centro, e está sendo operada neste momento.
11h07m: A dona de casa Lúcia Regina Nunes da Silva conta os relatos de sua filha, que cursa a 5ª série no local. De acordo com a criança, ao ouvir os tiros, alguns alunos mais velhos se jogaram em cima das menores para protegê-los e ela ouvia os gritos do lado de fora mas não podia sair porque os professores trancaram as salas de aula. Ao chegar na escola, Lúcia relatou ter encontrado cenário pavoroso, com crianças ensanguentadas.
11h02m: Mais um relato: o carteiro Hercile Antunes, morador da rua onde fica a escola, foi um primeiros a entrar no colégio, onde sua filha de 10 anos cursa a 5ª série. "As crianças das outras turmas se esconderam debaixo das mesas e as salas de aula foram trancadas. Minha filha não teve nada, mas foi uma agonia até confirmar (que ela estava bem). A gente só ouvia muito barulho de tiro e gritaria", diz. De acordo com ele, a escola dispõe de câmeras e um segurança que trabalha desarmado e, por isso, não poderia fazer nada.
10h59m: O trecho da Rua General Bernardino de Matos, onde fica a escola, está interditada. Centenas de curiosos estão acompanhando tudo do lado de fora, onde há barreiras feitas pelas autoridades.
10h57m: Vera Nepomuceno, coordenadora do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe), diz que pretende entrar na Justiça com uma ação contra o prefeito Eduardo Paes e a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, por não dar segurança aos alunos e funcionários. "Os alunos e os funcionários da escola estão entregues à própria sorte", afirma Vera.
10h55m: O bombeiro Ronnie De Macedo, que estava de folga nesta quinta-feira, conta que antes de entrar na escola, o atirador disparou contra duas crianças na Rua Piraquara. Ao ver o que aconteceu, o bombeiro correu em direção ao colégio, onde chegou a socorrer um estudante que foi atingido por um tiro na cabeça.
10h50m: Segundo informações do coronel da PM Djalma Beltrame e do subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, a carta deixada pelo assassino tem teor religioso e afirma que era portador do vírus HIV. Peixoto confirmou que ele se matou e carregava duas armas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, há 13 mortos, sendo 12 crianças e o assassino.
10h46m: A chefe da Polícia Civil Marta Rocha acaba de chegar no local do crime, acompanhada por outros policiais civis da Divisão de Homicídios e pelo Batalhão de Choque da PM.
10h46m: A secretária Claudia Costin confirma que Wellington Menezes de Oliveira, identificado como o autor dos disparos, é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira e já tinha visitado o colégio há um ano. A secretária acredita que a ação desta quinta-feira já havia sido planejada.
10h39m: O comandante geral da PM, o coronel Mário Sérgio Duarte, acaba de chegar ao Hospital Albert Schweitzer. Ele afirma que o atirador tinha intenção de executar as crianças, já que maioria dos tiros foram no tórax e na cabeça. De acordo com o comandante geral da PM, não foi feita a identificação do criminoso, mas ele seria um ex-aluno e, por isso, não teve dificuldade de entrar na escola. Vítimas do ataque também estão sendo enviadas para o Hospital da PM, no Estácio.
Criança ferida chega ao Hospital Albert Schweitzer. Foto de Gabriel de Paiva/ Agência O Globo10h43m: O subprefeito da Zona Oeste, Edimar Teixeira, que teve acesso à carta deixada pelo atirador, diz que Wellington Menezes de Oliveira seria portador de doença mental.
10h38m: O Hospital Albert Schweitzer está precisando de doação de sangue devido ao número de feridos no ataque à escola. As doações de sangue também podem ser feitas no Hemorio, no Centro do Rio.
10h37m: De acordo com o comandante do 14° BPM, o homem usava uma arma calibre 38 e um carregador de munição capaz de introduzir seis balas por vez.
10h37m: O tenente-coronel Djalma Beltrame, comandante do 14º BPM (Bangu), afirma, em entrevista à rádio Bandnews, que o atirador era ex-aluno da escola e tinha 23 anos. Ele deixou uma carta, com frases desconexas, mas com características fundamentalistas. "Ele entrava na internet para ter acesso a coisas que não fazem parte do nosso povo. É um louco. Só uma pessoa alucinada poderia fazer isso com crianças", afirma o comandante, que informou que a carta foi entregue ao delegado de Homicídios.
10h24m: Foi montada uma sala para receber parentes de vítimas que chegam ao Hospital Albert Schweitzer em estado de choque. Trinta familiares estão sendo atendidos no hospital. Segundo Major Machado, comandante do 14º BPM (Bangu), já são 22 os feridos em estado grave no hospital e nove mortos, entre eles, o atirador, que teria se matado.
10h14m: De acordo com informações do Relações Públicas do Corpo de Bombeiros, coronel Evandro Bezerra, até o momento, já estão confirmadas as mortes de 10 pessoas na Escola Municipal Tasso da Silveira, na Rua General Bernadino de Matos, em Realengo. As vítimas seriam nove crianças e o autor do disparos. Há outras 20 pessoas feridas.
10h13m: Mais um relato de testemunhas: o vigilante Jaderson Barbosa estava passando no local e também ajudou a socorrer algumas crianças. A sobrinha dele estuda na unidade, mas não tinha ido à aula. "Nunca vi nada igual", disse ele, em estado de choque.
10h13m: Segundo o técnico de eletrônica, Robson de Carvalho, de 48 anos, que socorreu várias crianças atingidas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, as vítimas foram baleadas na cabeça. Ele, que é pai de dois alunos da escola, uma menina de 15 e uma menino de 11, ajudou a resgatar de dez a 13 estudantes em sua Kombi, após verificar que seus filhos estavam bem. "Minha filha ligou pelo celular e avisou à mãe que tinha um homem disparando na escola. Eu fui correndo e vi a cena: várias crianças caídas nas salas de aula. Achei minha filha e meu filho, e passei a socorrer as crianças, sendo que seis delas estavam em estado gravíssimo, atingidas na cabeça. Vi também o suposto atirador baleado no chão. As professoras trancaram as salas e colocaram mesas e cadeiras atrás das portas para bloquear a passagem, temendo invasão de bandidos", conta. Os filhos de Robson passam bem.
10h02m: O Governo do Estado anuncia pelo Twitter que os secretários de Educação, Wilson Risolia, e de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, estão a caminho da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.
10h01m: O prefeito Eduardo Paes acaba de chegar à Escola Municipal Tasso da Silveira, onde pelo menos quatro pessoas morreram e 15 ficaram feridos durante um ataque de um homem que invadiu a unidade armado.
9h48m: O atirador foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira. Ele seria um ex-aluno. Segundo o fiscal Fernandes, Wellington deixou uma carta explicando as razões do atentado. Ele conta como soube da invasão, enquanto fazia uma operação de fiscalização: "Um garoto baleado no rosto chegou pedindo ajuda e contando que um cara entrou atirando na escola. Uma equipe socorreu o menino, e outras duas se dirigiram à escola. Chegando lá, o sargento Alves abordou o atirador, que estava no segundo andar, subindo para o terceiro. O policial deu um tiro na perna do criminoso e mandou ele se render. Em seguida, o homem deu um tiro na cabeça".
9h46m: A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, que está em Washington, nos Estados Unidos, confirma a morte de três alunos durante o ataque. A secretária está voltando para o Brasil e pediu o apoio da Secretaria Estadual de Educação.
9h36m: O gari Dorival Porto Rafael, que se encontrava na escola no momento do tiroteio, conta que o homem armado entrou em uma sala da oitava série, onde cerca de 40 alunos assistiam à aula de português. "Ele entrou na escola dizendo que daria uma palestra. Foi para uma sala da oitava série, que fica no primeiro andar, e sem falar nada tirou uma pistola da bolsa e começou a atirar. A polícia chegou, e ele tentou subir para o segundo andar, quando viu que estava cercado, deu um tiro na cabeça. Nenhum funcionário pode se aproximar, apenas a polícia está no local", relata em entrevista por telefone.
9h33m: Por telefone, a assessora da PM disse à Reuters que "Um homem entrou na escola com uma carta de despedida e se matou. Alguns estudantes ficaram feridos e foram levados para o hospital, mas o único morto confirmado é o autor dos disparos".
9h33m: Imagens aéreas ao vivo da emissora Globonews mostram várias pessoas aglomeradas no portão da escola e a presença de ao menos uma ambulância. Policiais também são vistos no interior e no portão do colégio.
9h28m: A assessora de comunicação da Polícia Militar, tenente-coronel Ibis Silva Pereira, confirmou a morte do homem que entrou atirando na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na manhã desta quinta-feira.
9h28m: A Polícia Militar terminou a varredura na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde um homem armado atingiu pelo menos 15 crianças. Até agora, já foram confirmadas quatro mortes, sendo uma das vítimas o autor dos disparos, segundo informou a rádio Bandnews. Os policiais não esperam encontrar mais corpos na escola.
9h27m: O atirador seria uma ex-aluno do colégio. O primeiro policial a chegar ao local foi um soldado da Polícia Militar que dava apoio a fiscais do Detro que faziam uma operação contra vans piratas no local. O PM foi atraído pelos gritos de um aluno baleado pelo invasor. Ele entrou na escola e trocou tiros com o criminoso.
9h25m: A Secretaria municipal de Educação ainda não se pronunciou sobre o ataque. O órgão informou que representantes foram para a escola para apurar o ocorrido e tomar providências necessárias.
9h16m: Segundo informações da Rádio Bandnews, três pessoas morreram durante a invasão. Uma das vítimas seria o próprio autor dos disparos, que teria sido atingido na troca de tiros com policiais.
8h57m: Um homem armado invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, na Rua General Bernadino de Matos, em Realengo. Ele fez vários disparos que teriam atingido pelo menos 15 crianças. Ele tentou fugir, mas foi surpreendido por policiais que faziam uma operação na região. Bombeiros levaram as vítimas para dois hospitais da região.
Fonte: o globo/ portal g1

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