Perplexidade é a reação mais comum entre os leitores que se deparam com notícias relacionadas ao massacre cometido pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira, nesta quinta-feira, 7, no Rio de Janeiro.
“Nunca, em toda minha vida, um crime tinha me chocado tanto”, reage a internauta que assina como Marina, no O POVO Online. Alguns leitores arriscam analisar o comportamento do atirador e lançam palpites sobre o que poderia tê-lo feito cometer a chacina.
“Vítima de bullyng”, “desajustado mental”, “descrente de Deus” são algumas das atribuições dadas arbitrariamente ao jovem de 23 anos que atirou contra as dezenas de crianças que estavam na escola carioca.
O leitor Victor Hugo amplia a discussão ao comentar o caso com um alerta sobre as frustrações vividas por adolescentes devido à falta de educação, orientação familiar e oportunidades. “A violência no Brasil está virando um monstro urbano sem controle. Isso não é só um caso de polícia. Isso é um alerta para a sociedade que está ultrapasando a linha vermelha. A sociedade brasileira necessita discutir seus valores”.
O medo de que o crime no Realengo abra precedentes para que outros massacres aconteçam no País abre a discussão sobre a segurança nas escolas públicas brasileiras. “Professores são reféns de bandidos”, alerta o leitor Wellington Pinto, do município de Icapuí, no Litoral Leste do Estado.
Fonte O Povo
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