A Parada pela Diversidade Sexual, popularmente conhecida como Parada Gay, ocorrerá neste domingo, 26, na capital Fortaleza, entre gritos, músicas e manifestações. Contudo, os atos não virão apenas do público LGBT, mas simultaneamente a eles, os protestos dos professores grevistas, e com um alvo específico: a prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins.
Quem confirma a presença dos docentes em greve, na parada gay, é o membro da Comissão de Negociação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sindiute), Wellington Monteiro. “Será um protesto pacífico, sem desordem. Estaremos lá com faixas, bandeiras e cantos... Conhece aquela música da Beth Carvalho? ‘Vou festejar’? Pois é, ela (prefeita Luizianne) merece que nós cantemos essa canção”, ironiza.
Concentração
De acordo com o professor Wellington, a concentração dos grevistas está prevista para se iniciar por volta das 16h. “O protesto acontecerá nessa ocasião, por acreditarmos que ela (Luizianne Lins) estará presente na passeata”, lembra o docente.
No site do Sindiute, há um banner digital conclamando os grevistas a comparecerem no evento. “Participação na Passeata Gay. Concentração: 16h, na Beira-Mar. Ao lado do Clube do Náutico”, informa.
O compromisso dos professores, em se dirigirem ao evento deste domingo, foi firmado durante a passeata de reivindicação dos professores, no bairro da Gentilândia, no dia 20 deste mês.
Assembléia Geral
Também na Praça da Gentilândia, no dia 1º de julho, às 9h, está marcada uma assembléia geral da categoria.
O professor adiantou que, na pauta de discussões da assembléia, estarão os “inegociáveis sábados”, já que afirma não haver possibilidade dos docentes trabalharem nesses dias. Pensamento contrário tem o poder municipal.
Outra questão é um possível não-pagamento do salário desses grevistas, “referente ao próximo mês (julho)”, levanta Wellington.
Redação O POVO Online
Nenhum comentário:
Postar um comentário